22 a 29 de novembro
- 2 tendas de rastreio no Martim Moniz (10h00-18h00)
- Unidade móvel em Almada e Setúbal (10h00-18h00)
- Mais de 30 locais de rastreio a nível nacional (mapeamento em anexo)
A Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites 2019 celebra-se de 22 a 29 de novembro de norte a sul do país. Ao longo desta semana, as organizações de base comunitária vão disponibilizar o rastreio do VIH e hepatites virais em mais de 30 locais (mapeamento em anexo). As sessões de rastreio são gratuitas, anónimas e confidenciais.
A Semana Europeia do Teste permanece uma iniciativa regional única que reúne organizações publicas e privadas num esforço conjunto de promover a importância do rastreio, enfatizando a serviços integrados no rastreio do VIH, hepatites virais e infeções sexualmente transmissíveis. Esta é a sétima edição e tem por lema Testar. Tratar. Prevenir.
Em Portugal, a Semana Europeia do Teste é coordenada pela associação GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos – através do projeto Rede de Rastreio Comunitária que, em julho de 2018, foi selecionada para o primeiro compêndio de boas práticas da Organização Mundial de Saúde -Europa[1].
A equipa GAT’AFRIK, novo serviço do GAT direcionado à população migrante, assegurará as sessões de rastreio nas duas tendas no Martim Moniz. A equipa, ao estar localizada numa zona de socialização migrante, pretende-se por um lado dar a conhecer este novo serviço e por outro promover o diagnóstico precoce.
Para além da oferta do rastreio em diferentes pontos do país, será ainda disponibilizado material informativo sobre as infeções a rastrear bem como preservativos e gel lubrificante.
Só fazendo o teste é possível conhecer o estatuto serológico para estas infeções. Atualmente, com um tratamento adequado é possível curar a infeção pela hepatite C. De igual modo, através de um tratamento precoce e eficaz para a infeção pelo VIH, é possível atingir carga viral indetetável, tornando assim o vírus intransmissível.
Quem deve fazer o teste
A semana do teste é aberta a todas as pessoas que queiram realizar o rastreio, mas com especial foco nas populações em situação de maior vulnerabilidade para a infeção pelo VIH, hepatites virais B e C: homens que fazem sexo com homens (HSH), migrantes (incluindo pessoas originárias de países com maior prevalência), trabalhadores do sexo, reclusos e pessoas que usam drogas injetáveis.
A situação na Europa
Em 2017, estimava-se que 2,3 milhões de pessoas viviam com VIH na região da OMS-Europa e que uma em cinco pessoas desconhecia o seu estatuto serológico[2].
Também na OMS-Europa estima-se que 15 milhões de pessoas vivem com hepatite B e 14 milhões com hepatite C[3][4].
[1]http://www.euro.who.int/en/publications/abstracts/compendium-of-good-practices-in-the-health-sector-response-to-hiv-in-the-who-european-region - pp. 78
[2] WHO Regional Office for Europe. HIV/AIDS [Internet]. Copenhagen: World Health Organization; 2019 [cited 2019 Oct 02]. Available from: http://www.euro.who.int/en/health-topics/communicable-diseases/hivaids/hivaids
[3] WHO Regional Office for Europe. Hepatitis B in the WHO European Region – Fact sheet July 2019. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe; 2019.
[4] WHO Regional Office for Europe. Hepatitis C in the WHO European Region – Fact sheet July 2019. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe; 2019.