Semana Europeia da Primavera do Teste do VIH-Hepatites de 16 a 23 de maio 2022
#TestarTratarPrevenir o VIH, as hepatites virais e as IST
A Semana Europeia da Primavera do Teste do VIH e Hepatites Virais é uma campanha europeia que mobiliza organizações – sociedade civil e instituições de saúde pública – em toda a Europa a se unirem duas vezes por ano, em maio e novembro, para reforçar o rastreio e promover os benefícios da prevenção. Portugal junta-se à iniciativa desde 2013, e reforça mais um ano o rasteio do VIH, hepatites virais e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST).
Em 2017, 2.3 milões de pessoas viviam com VIH na região europeia da OMS e foram diagnosticadas 159 420 novas infeções. Estima-se que nesta região 15 milhões de pessoas viva com hepatite B e 14 milhões com hepatite C. Estas duas infeções causam 165 000 mortes por ano.
Ainda permanecem lacunas no diagnóstico destas infeções, o que compromete as estratégias internacionais de eliminação da infeção pelo VIH, hepatites virais e outras IST enquanto problema grave de saúde pública até 2030.
A Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites realiza-se de 16 a 23 de maio de norte a sul do país. Ao longo destes dias, será possível fazer o rastreio do VIH e hepatites virais em várias organizações da sociedade civil (mapa dos locais em anexo). Os testes são gratuitos, rápidos e anónimos.
O rastreio direcionado a grupos mais vulneráveis, no contexto da prevenção combinada, é um serviço prioritário.
De forma a superar os desafios impostos pela pandemia Covid-19 e a consequente diminuição da oferta deste serviço nos dois últimos anos, durante esta semana tentar-se-á mobilizar e aumentar a disponibilização do rastreio comunitário em diferentes locais, em centros fixos, unidades móveis de saúde ou tendas/locais provisórios.
Em Portugal, as organizações membro da Rede de Rastreio Comunitária e associações, Municípios, Juntas de Freguesia e a iniciativa Lisboa Sem SIDA da Câmara Municipal de Lisboa, juntam-se e apelam para a importância da oferta e acessibilidade destes serviços e a remoção de qualquer barreira no acesso aos cuidados de saúde.
Nota: A Rede de Rastreio Comunitária foi selecionada para o primeiro Compêndio de boas práticas da Organização Mundial de Saúde -Europa (pp. 78)